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Roberto Mattar é artista autodidata com ampla experiência em música e artes visuais. Profissional multidisciplinar e com linguagem artística consolidada, sua poética transita entre os acordes, a colagem criativa e a pintura. Professor, maestro e compositor formado em Violão Erudito pela Universidade Estadual de Maringá, exprime suas perspectivas singulares através de obras sensíveis e inovadoras.
Filho do renomado artista plástico, escultor e muralista paulista Zanzal Mattar, trabalhou em conjunto com o pai na realização de diversas esculturas, painéis e murais espalhados pelo Paraná e São Paulo. Nascido em Maringá, o artista é membro fundador do Instituto Zanzal Mattar, onde participou — entre outros projetos — da criação do Painel Institucional do Sicredi “Ciclo – Campo Cidade”, cuja obra foi reproduzida em mais de cinquenta cidades brasileiras.
Participou do desenvolvimento de diversos troféus personalizados para empresas, instituições e órgãos públicos como Prefeitura de Maringá, Fórum de Maringá, Sicredi, ACIM, Sindivest, Sicoob, Academia de Letras de Maringá, Secretaria Racial e da Mulher de Maringá, Sincontabil, Sivamar, entre outros.
Durante nove anos foi professor de violão no Núcleo de Atividades Artísticas Marista, além de ministrar oficinas culturais e aulas de violão em muitos projetos sociais e escolas de música de Maringá e região. Em 2004, foi responsável pela criação da primeira Orquestra de Violões de crianças e adolescentes do Estado do Paraná em parceira com a ACIM – Associação Comercial e Empresarial de Maringá.
Ao mudar-se para Curitiba em 2011, o artista fez da arte uma instância de cura para sair de um quadro de depressão e intensa síndrome do pânico. Com olhar fecundo, mergulhou no estudo e pesquisa na área de colagem. A partir dessa experiência, sua obra passa a ser um convite à contemplação visual por meio de recortes, cores e texturas que vão além dos temas comuns e abordagens tradicionais.
Na capital paranaense, realizou diversas exposições individuais do seu trabalho no Museu do TRE, Museu do Jardim Botânico, Universidade Positivo, Galeria Moldura Minuto, Centro Cultural de Pinhais, Restaurante e Galeria Marbô Barkery, entre outras.
Em 2019, seu trabalho foi amplamente reconhecido na exposição da Universidade do Papel em São Paulo. Já em 2020, a obra da Série Intervalus foi uma das 90 selecionadas, entre mais de 1000 participantes, para participar da exposição na Bienal Oswaldo Goeldi em Minas Gerais. No mesmo ano, Roberto Mattar volta para sua cidade natal, onde retoma seus estudos e pesquisa, produzindo obras em aquarela e técnica mista.
Ora didático, ora lírico, o artista extrai diferenças a partir de ressonâncias das séries produzidas. O leque do seu trabalho apresenta criações bidimensionais que alimentam desde contornos abstratos a formas concretas e afetivas. Atualmente, dedica-se a ampliar sua criação em torno da música e da arte com propósito único de transformação.